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Conceição dos Ouros

Conceição dos Ouros, Capital Nacional do Polvilho

Conceição dos Ouros, cidade no extremo sul de Minas Gerais, localiza-se a 22.41º de latitude Sul e 45.79º de longitude Oeste na Serra da Mantiqueira. O município é banhado pelos rios Sapucaí-Mirim e Capivari e pelo Ribeirão dos Ouros, que lhe dá o nome. Seu clima é tropical de altitude, com temperatura média anual de 18 graus Celsius e vegetação natural constituída por trechos remanescentes da Mata Tropical de Encosta ou Mata Atlântica.

O município é servido pela rodovia MG-173 e seu nome lembra o ouro de aluvião encontrado por bandeirantes paulistas num afluente do Rio Sapucaí-Mirim, batizado de Ribeirão dos Ouros. A cidade mantém posição de destaque quando se trata da indústria de transformação primária, com destaque para a produção de polvilho, produto derivado da mandioca e utilizado como matéria-prima básica para fabricação de biscoitos, pães, bolos e de um dos quitutes mais famosos de Minas Gerais: o pão de queijo. O produto tem importância relevante no município tanto na área econômica quanto histórica.

Outros destaques são os sítios arqueológicos encontrados em quase todo o município, dos quais foram recuperados vários artefatos indígenas, inclusive urnas funerárias em forma de potes de barro que remontam a séculos de história indígena brasileira. Esses achados arqueológicos permitem afirmar que o local já era habitado por índios cataguases pelo menos 200 anos antes do descobrimento do Brasil

Museu Histórico, Arqueológico, Cultural e Ambiental

Além de fotos e de objetos variados ligados à história do município, o museu reúne artefatos e urnas indígenas nele encontrados, principalmente nas proximidades do Bairro da Chácara, atraindo muitos turistas.

Horário de funcionamento: das 8h às 11h e das 13h às 17h.

Serra Grande

O ponto mais elevado do município é a Serra Grande, com mais de 1.500 metros de altitude, que recebe muitos visitantes ao longo do ano, especialmente de cidades próximas. Lá do alto é possível contemplar a exuberância do relevo que o cerca, avistar várias cidades, deslumbrar-se com a beleza do nascer do sol, aventurar-se pelas íngremes escarpas e admirar plantas nativas. Há também grutas que podem ser visitadas.

Cachoeiradas Três Cruzes

Localizado no bairro de mesmo nome, é importante ponto turístico na zona rural do município, pois suas quedas altas atraem muitos visitantes. No local há um pequeno restaurante com duas piscinas de águas naturais.

Cachoeira dos Pilões

Cachoeira tombada pertencente ao Bairro Cachoeirinha. Paisagem natural que atrai tanto turistas quanto a população ourense. Suas águas abundantes correm em meio a pedras e formam belas corredeiras.

Morro do Quilombo (Serra Careca)

Próximo à Serra Grande encontra-se a Serra do Quilombo, também conhecida como Serra Careca, muito visitada pelos moradores da região.

Mata da Bexiga

Remanescente de Mata Atlântica, é um local bem preservado que conta com espécies arbóreas centenárias, como jequitibá, além de abrigar outras espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção.

EVENTO

Festa do Polvilho

Mês de agosto

A festa do polvilho teve inicio no ano de 1993, e era de âmbito local. a intenção da festa era divulgar os produtos oriundos do polvilho, que era o maior produto comercial da cidade. a festa foi interrompida por quatro anos e retornou no ano de 2001 com a gestão atual. A festa constitui no festival de pratos típicos, a coroação da rainha do polvilho que acontece na praça principal onde durante quatro dias acontecem shows variados.

A rainha da festa é escolhida entre as filhas dos produtores de polvilho. Quando não há uma candidata, a escolha sai do âmbito da família dos produtores e, è feita pela comissão organizadora.

Quando eleita, a rainha recebe um manto e faixa brancos simbolizando o polvilho, cetro e coroa.

A festa acontece na praça onde é montado um palco para a coroação e shows musicais.

Na praça durante os festejos monta-se uma barraca restaurante, onde se vendem quitutes, bebidas, durante os quatro dias de festa. Além desta montam-se também barracas de artesanatos típicos da região.

ATRATIVOS

Culinária

Comida típica local feita à base de mandioca e polvilho, e vem se consagrando a cada ano no festival de pratos típicos da Festa do Polvilho com as delicias: pão de queijo, sequilhos, brevidades, nhoques, doces e salgados. Quitutes que denominaram a cidade como “Capital do Polvilho”.

Acervo arqueológico

Hoje, descobertas arqueológicas de urnas funerárias com pedaços de ossos, machadinhas de pedras e os sítios arqueológicos pré-históricos tem revelado a presença dos primeiros habitantes que durante mais de 150 anos ficaram no esquecimento.

Conceição dos Ouros respira a História e a preservação de sua memória e identidade cultural, pode ser vista e admirada no Museu do Índio, onde seu visitantes podem conhecer artefatos históricos e Pré-históricos e imagens dos trabalhos de tradição cerâmica “tupi-guarani”, de escavações arqueológicas e de vestígios existentes no município e da história de Conceição dos Ouros com a exposição de objetos e fotografias relacionadas com a história da cidade.

Museu Arqueológico do Índio

“Museu Arqueológico, histórico, cultural e Ambiental do município de Conceição dos Ouros”. Criado em 1998 com objetivo de resgatar importantes artefatos pré – históricos oriundos de salvamento arqueológicos efetuados no município o “Museu do Índio” como é popularmente conhecido, tem recebido visitação de muitas escolas da região de nível fundamental até superior. Localizado em duas salas do Ginásio Poliesportivo, a duas quadras da Praça da Matriz, o atrativo muito bem montado encontra – se em bom estado de conservação de seu acervo, composto por urnas funerárias Tupis – guaranis, coleções de “líticos”, objetos coloniais, documentação fotográficas, escritas da história da cidade. Atualmente está sendo realizado um estudo para transferência do Museu para o edifício do antigo “cine ouros”, onde além de uma melhor organização da parte museográfica da instituição, da localização dos edifícios na avenida principal da cidade, deverá ser organizado acervo relativo à história do cinema no município. O prédio conta também com um grande espaço de audiência e palco para apresentações teatrais, musicais e cinematográficas, devendo ser o mesmo preservado e utilizado também para os programas de Extroversão (Educativos) do Museu. As visitas, agendadas com antecedência recebem monitoramento por especialista (mestrando em arqueologia na USP) que desenvolve projeto de pesquisas em arqueologia no município.

O local onde o Museu está localizado hoje dispõe de banheiros, facilidade de estacionamento e próximo ao comercio da cidade.

Prainha dos Pilões ou Prainha de Baixo

Possui  um volume considerável de água, está ladeada de mata  natural e com uma ilha entre a corredeira e a margem. Alto potencial para a prática de rafting.

Acima da cachoeira existe um lugar onde o rio faz uma volta que é denominado  poço do funil por ser a parte mais funda. É muito procurado para pesca. Alguns dos peixes encontrados no rio são  mandi, curimbatá, bagre, tabarana e lambari.

O local recebe o nome de Prainha por existir em volta do Rio uma grande superfície de areia. É um lugar extremamente adequado para o aproveitamento humano.

Prainha dos Euclides ou Prainha de Cima

Na década de 70 foi encontrada num caldeirão natural uma machadinha de silimanita, “uma matéria raramente encontrada com tamanho a ser utilizada para este fim  ( apenas 2 fontes são atualmente conhecidas no estado). Sabe-se que os tupi-guarani e alguns grupos pré-ceramicos transportavam blocos desta rocha em grandes distancias para transforma-las em machados, provavelmente de prestigio e não destinados ao uso” (Prous 2001) este artefato se encontra hoje no “Museu do índio”  e pode ser considerado uma referência da ocupação  desse espaço de desnível do rio. No espaço conhecido como prainha o Rio se divide em dois braços formando uma ilha. A cascata é apropriada para a prática de rafting passeio de canoa. Na areia da prainha o turista pode desenvolver atividades esportivas como futebol de areia, vôlei, peteca  e outros.  Nos finais de semana de sol, a Prainha é bastante freqüentada.

Sitio Arqueológico Dorgão

Um muro circular de terra conhecido com “terreiro dos índios”, considerado um local estratégico para a observação do rio, entre os limites das cachoeiras e  do  bairro da chácara, local principal dos sepultamentos, o sítio do Dorgão  é fundamental para referencias e entendimentos sobre a geoestratégia de ocupação do aldeamento no período pré-colonial.O sítio é eminentemente pré-histórico na visão da Arqueologia tradicional, para uma Arqueologia do espaço deve se tornar misto, pré-histórico e histórico.

Sitio arqueológico da creche

Localizado a poucos Metros do pátio da Escola, foram encontradas e resgatadas em 2000 urnas funerárias que se encontram no “Museu do Índio”. Segundo fontes orais na construção Escola e Creche Municipal foram encontrado vários fragmentos cerâmicos idênticos aos que se encontram no “Museu do Índio” , em determinadas áreas não construídas do local foram feitas escavações por uma equipe da UFMG sob a coordenação do Professor Doutor André Prous (Arqueólogo Francês).

Sítio Arqueológico do Lico

Este se encontra numa colina de suave inclinação na margem esquerda do Rio Sapucaí – Mirim  o Sítio tem origem de uma “aldeia pré-histórica” onde foram encontrados fragmentos cerâmicos  derivados da tradição indígena (tarja vermelha Tupi-guarani). Junto com esses fragmentos de tradição  cultural indígena.

ARTESANATO

O município apóia a Associação de Artesãos de Conceição dos Ouros. Realizam trabalhos de pintura em madeira e tecido, colchas de patchwork, quiling, bordados, crochê.  O artesanato é oferecido na loja dos artesãos.

SLOGAM DO MUNICIPIO

Conceição dos Ouros, Capital do polvilho!

Fonte: https://serrasverdes.com.br/conceicao-do-ouros/

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